24 setembro 2012

Cinema só com Pipoca #1

Hey vocês!
Como vão? Por ai está fazendo sol? Aqui tem feito muito, mas ai ai, deixa eu parar de enrolar...
Sabem que venho pondo coisinhas novas, adaptando e estreando "quadros" novos por aqui né?! Então, outra coisa que eu pretendia fazer no blog era uma categoria pra filmes e séries (sei que todo mundo tem uma dessa, mas né...), adoro estar assistindo novos e velhos pra poder opinar sobre. 
Pra estrear venho com duas dicas de filmes, todos romances, ou quase... Sim, estava meio sensível esses dias...


UM DIA

Gênero: Romance/Comédia

Censura: 12 anos
Duração: 107 min.
Ano de lançamento: 2010


Sinopse: Depois de um dia juntos – 15 de julho de 1988, data da formatura da faculdade – Emma Morley (Anne Hathaway) e Dexter Mayhew (Jim Sturgess) iniciam uma amizade que durará a vida toda. Ela é uma menina de classe operária cheia de princípios e ambição que sonha em tornar o mundo um lugar melhor. Ele é um conquistador rico que sonha que o mundo será o seu playground.
Nas duas décadas que se seguem, momentos-chaves de seu relacionamento são vividos em diversos dias 15 de julho da vida dos dois. Juntos ou separados, vemos eles ao longo de sua amizade e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risadas e lágrimas. Mas, em algum ponto dessa jornada, eles percebem que aquilo que buscam e desejam estava lá o tempo todo. Com a revelação do verdadeiro significado daquele dia de 1988, eles aceitam a natureza do amor e da própria vida.

Trailer: 




Minha opinião:  O filme é baseado no livro de David Nicholls com o mesmo nome, que agora eu quero muito ler! Só o que tenho a dizer é que Um Dia é lindo! Há tempos que não via um romance dessa forma. Mesmo sendo triste a historia não me fez chorar e, isso é raro. Mas é um filme sobre a vida, como ela pode ser boazinha ou traiçoeira, só depende das nossas escolhas e da nossa vontade em fazer as coisas acontecerem. Claro que ele cai em alguns clichês e tem partes em que você fica por entender o que estava acontecendo, mas ,(ainda bem!) nenhum filme é totalmente perfeito. Voltando ao romance, ele é maravilhosamente conturbado e desesperador! As personagens são encantadoras com toda aquela cumplicidade e compreensão... Acho que ainda estou apaixonada pelo filme...

21 setembro 2012

[Resenha] Feios


Em um mundo de extrema perfeição, o normal é feio”


Nome oficial: Uglies
Autor: Scott Westerfeld
Editora: Record
Sinopse: Em uma sociedade futurística, todos os adolescentes esperam ansiosos o aniversário de 16 anos, pois então serão submetidos a uma inacreditável cirurgia plástica, que corrigirá todas as suas imperfeições físicas, transformando-os em perfeitos. Tally, porém, acaba se envolvendo em uma conspiração e descobrirá que, por trás de tanta perfeição, se esconde um terrível segredo

Feios e perfeitos, fúteis e controlados, revoltados e temidos


20 setembro 2012

Aproveitando a deixa

Digamos que sou o tipo de pessoa que não pode ver o link de um texto com título interessante que corre pra ler. Muitas vezes encontro coisas interessantes, por isso tinha em mente fazer um post por semana com textos, tutoriais, dicas ou qualquer outra coisa que visse por ai que não fosse escrita por mim.
Sem querer esbarrei há pouco com "Por que andar de ônibus faz bem ao seu caráter". Adorei a posição da autora e decidi que era uma ótima forma de começar, afinal, já falávamos de ônibus mesmo...

Por que andar de ônibus faz bem ao seu caráter


Não confie completamente em uma pessoa que nunca andou de ônibus. Não importa se hoje você tem um Camaro Amarelo (e é doce doce doce), se você já andou de ônibus em uma fase de sua vida, você não é a mesma pessoa. Digo mais: ainda que você tenha condições de comprar um Porsche para o seu filho quando ele fizer 18 anos, permita que ele passe ainda que poucos meses andando de ‘busão’. É que, para mim, este meio de transporte forma nosso caráter como chinelada nenhuma consegue fazer. Explico nos pontos seguintes.

19 setembro 2012

Sobre ônibus e cabelos ruivos

Julian entrou no ônibus com a mesma cara de cansado de sempre e por acaso se sentou. Aquele dia fora extremamente comum, para não dizer insuportável, mas arrumar um lugar no ônibus, além de raro, é suficiente para fazer a felicidade de qualquer pessoa. Aliviado ele colocou a bolsa sobre os pés esperando por seu companheiro de banco e pedindo, suplicando, que não fosse um homem suado.

O que ele tomou no café da manhã pra conseguir essa façanha é um mistério, mas por um golpe de sorte, a menina das trancinhas ruivas foi quem ocupou o assento ao lado... Já era uma vitória ter conseguido um lugar! Agora, tendo a ruivinha de acompanhante, ele quase poderia chamar o maldito horário de pico de paraíso.

- Oi. – ela cutucou Julian que tentava sem sucesso desviar o olhar dos joelhos dela - Dava pra abri a janela fazeno favor? – a ruivinha pediu com um sorriso tímido. Como se Julian fosse resistir a qualquer coisa que saísse por aqueles lábios...

- Claro! – respondeu ele com rapidez e olhos arregalados de surpresa. Adrenalina correu as veias disparando o coração do menino. Por mais que se espere, nunca se está totalmente preparado para trocar a primeira palavra com a menina que se vem namorando à distância.

O romance deles era um daqueles casos comuns de terminais rodoviários. Do tipo em que a mocinha da plataforma vizinha é tão linda que parece impossível desviar o olhar e, exatamente na hora em que ela vai retribuir com olhos carregados de paixão e volúpia, por infortúnio do destino, o ônibus chega e ela some de vista. Já devia ter uma semana que Julian a observava e todo dia era a mesma ladainha.

Mas agora ela estava do seu lado no ônibus mais cheio da cidade. Tudo poderia acontecer!

Julian se ajeitou inquieto no assento: precisava falar com ela! Infelizmente, puxar assunto nunca fora seu ponto forte, parecia que nada servia. E ele já tinha pensando em tudo! De “Será que hoje chove?” a “Qual sua opinião sincera sobre pingüins de geladeira?”. Patético.

Ele nunca a tinha visto de perto, mas a ruivinha era mesmo ruiva da raiz às pontas do cabelo. Parecia natural, mas tinha algo de hipnótico no modo como ela tirava a franja do rosto. Desorientado e amaldiçoando suas mãos por suarem ele se virou para falar com ela. Sua sorte devia estar acabando, porque no mesmo instante em que virou a cabeça o vento jogou a franja vermelha nos olhos dela. Lá se foi toda a pouca coragem que ele tinha.

Ele tinha que tomar atitude logo. Não era comum encontrar um banco vago, tampouco uma menina de trancinhas tão desgrenhadamente perfeitas. Ainda mais, porque ela tinha olhos cor de amêndoa e muitas sardas, usava uma mochilinha cor de rosa e sapatos surrados também da mesma cor. E, não se perde uma menina que tenha sardas e use sapatinhos combinando.

Sem falar das marquinhas perto da boca. Dava pra ficar olhando pra elas eternamente...

- Desculpa, estou-te pertubando? – a menina perguntou se mexendo incomodada

- Oi?! – Julian sequer tinha disfarçado a fixação - De jeito nenhum. – apressou-se em corrigir. - É que você tem umas marquinhas legais perto da boca. – ele admitiu corando

- Ah – ruivinha riu sem graça – Coisas de quando criança.

- Ah, sei. - ele tentou dar um sorriso.

 Julian já poderia ver os filhos que teriam um dia, todos com aqueles narizes fininhos dela... Com os cabelos ruivos dela e vozes baixinhas e suaves como ela. Eles não precisavam ter nada dele... Talvez se fizesse alguns clones seria possível ter milhares daquela ruivinha. Silêncio, Julian, freadas e uma parada numa rua estreita.

- Bom, essa é minha hora.

- Tudo bem então.

- Então tchau – ela se levantou pondo a mochila nas costas e ajeitando a franja.  Virou-se para Julian e deu-lhe outro sorriso tímido, fazendo-o ficar sem jeito.

- É... Tchau.

Julian ficou olhando- a sair. Seus quadris largos balançando de leve num ritmo inconstante, as trancinhas batendo nas costas, a sapatilha saindo do pé... Tinha vontade de sair correndo atrás da ruivinha e lhe dizer o quanto era maravilhosa. Talvez até lhe confessar amor eterno e pedi-la em casamento! Talvez se corresse ainda a alcançasse a tempo de serem felizes para sempre, bastava uma atitude. Mas Julian era assim. Tudo ficava na sua vontade ou na lista de obrigações domésticas que sua mãe diariamente pregava na porta da cozinha.

Ônibus em horário de pico não tem lugar vago; sai ruivinha entra alguém. E, nesse sobe e desce, empurra e aperta, o tempo vai passando e cada um vai pra um lado, até que o ônibus volta pro seu lugar sem se preocupar com Julians, nem ruivinhas, nem amores frustrados de estação.



Texto escrito por mim. Espero que tenham gostado.
Beijos, Ju

Esconde esconde


Oi pessoas! Notaram minha ausência?
Sinto muito por ter ficado tanto tempo distante, mas essas foram semanas turbulentas. Pra começar, passei no vestibular! Direito aí vamos nós!

Eu, à direita, e minha amiga que também passou, à esquerda
 Depois, uma centena de problemas de ordem judicial surgiu e, pra completar, pane no sistema de internet da minha casa... Enfim, não dava mesmo pra postar nada.
Mas, para compensar, estou de computador novo e com maior disponibilidade de tempo pra escrever, organizar direitinho o blog e ler muuuuitos livros (talvez apareça resenha de algum Código por aqui, mas relevem caso aconteça...). Inclusive já tenho mais dois livrinhos pra resenhar pra vocês *-*
Espero que não tenham me abandonado por esse tempo em que estive ausente e peço um pouquinho de paciência e compreensão, afinal, ainda estou sem internet...

Mil beijinhos leitores,
Ju.

09 setembro 2012

[Resenha] Antes de Morrer



 "Mas o intervalo de esquecimento faz meu coração bater depressa como o de um coelho, porque de fato, por um minuto, esqueci quem eu era. Tornei-me ninguém, e sei que isso vai acontecer de novo."

Nome oficial: Before I Die

Autora: Jenny Downhain
Editora: Agir
Sinopse: Tessa é uma menina de 16 anos que tem uma doença incurável. Diante de seu imutável destino, ela organiza uma lista com o que gostaria de fazer antes de sua morte e parte em busca de realizá-la: se apaixonar, ter a primeira relação sexual, dirigir escondida, roubar coisas numa loja... viver o tempo que resta. Um tema doloroso, passado com leveza e doçura, em um texto verdadeiro e tocante, sem ser piegas.

Jovem, inconsequente, irritável, frágil, viva 

07 setembro 2012

Não perca tempo e Imagine Dragons

 Olá pessoas, como vão? Eu vou desesperada pra fazer resenha dos ultimos livros que li! Isso significa que logo logo terão muito pra ler por aqui!

Mas o assunto de hoje é outro, é música!


Tudo começou com era uma vez. E era uma vez o trailer de As Vantagens de Ser Invisível. Como é de conhecimento geral, trailers geralemente vêm carregados de músicas boas, normalmente de bandas menos conhecidas. Esse não foi exceção.



E, assim, descobri Imagine Dragons, a banda desses simpáticos ai do lado:


Dono de uma voz incrível, Dan Raynolds só poderia ser o vocal. Com a ajuda de Wayne Sermon o guitarrista, Ben McKee o baixista e Daniel Platzman o baterista eles formaram a Imagine Dragons. Os meninos de Las Vegas lançaram três EPs independentes e fizeram várias turnês em seguida, na tentativa de ganhar terreno. Tudo por conta própria.

03 setembro 2012

[Resenha] Cinquenta Tons de Cinza


"As palavras parecem um dispositivo incendiário. Meu sangue arde. Ele se abaixa e beija minha boca delicadamente"

Nome oficial: Fifty Shades of Grey
Editora: Intrínseca
Autor: Erika Leonard James
Sinopse: Quando Anastasia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que, a despeito da enigmática reserva de Grey, está desesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Grey admite que também a deseja - mas em seus próprios termos. Quando eles embarcam num apaixonado e sensual caso de amor, Ana não só descobre mais sobre seus próprios desejos, como também sobre os segredos obscuros que Grey tenta manter escondidos...


Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo