31 agosto 2012

[Resenha] O Nome do Vento



Há três coisas que todo homem sábio deve temer: o mar em uma tempestade, uma noite sem lua, e a ira de um homem gentil” 

Nome oficial: The Name of the Wind
Editora: Sextante/Arqueiro
Autor: Patrick Rothfuss
Sinopse:  Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O Nome do Vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano.

 Notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame, Kvothe.


29 agosto 2012

Bailar de meus anjos

       
Era a manhã gelada de um domingo de junho. Depois de muito insistir e choramingar mamãe se rendeu, nos vestiu com roupas quentes e nos deixou ir, desde que tomássemos cuidado e não nos demorássemos. Assim, em rumo ao parquinho da esquina fomos nós sozinhas! 

Pela primeira vez!

A neblina nos impedia de ver o final da rua que, para nós, ainda menininhas, parecia imensa. Eu segurei na mão dela e ela reclamou do tempo frio, como sempre, eu ri. Afinal, era meu preferido. Andamos ao lado do “passeio”, Cecília ainda tinha medo de ficar sozinha e se perder. Se perder na rua da nossa casa? Quanta bobeira!
Ela começou a se cansar e, eu, impaciente, pedi que ela se apressasse senão a deixaria para trás. 
"Mas o caminho é muito longo!" ela reclamou naquela voz baixinha. Mesmo assim, amedrontada, correu até mim em poucos segundos. 
Finalmente conseguimos alcançar o parque. Areia suja e molhada e brinquedos velhos e quebrados. Mas, naquele momento, para nós duas, isso não importava. Nada importava. Era apenas eu, ela e o primeiro gostinho de liberdade. 
Foram tempos agradáveis aqueles... Sem preocupações, sem brigas, sem escola, sem doenças e sem responsabilidade... Só nós, a sós.
Disputamos o único balanço e, mesmo tendo ganhado, a deixei ir primeiro, só pra rir das caretas que ela fazia quando eu empurrava muito forte. Deveria ter ficado naquele momento para sempre. O vento batendo no rosto dela, os cabelos curtos e loiros bagunçados, os lábios roxos de frio abertos em um enorme sorriso de dentes pequeninos. 
É assim que eu me lembro dela, do jeito que ficava enquanto eu a balançava. Dos gritos de alegria quando a altura era máxima, dos "será que se eu pular agora consigo voar?" cobertos com seu riso solto.
Foi a ultima vez que a vi rir tão empolgada. Depois daquele dia, nunca mais foi a mesma coisa... Sonhávamos com dias e dias naquele parquinho. Pretendiamos ser melhores amigas pra sempre e quando crescessemos, seriamos fadas que salvariam o mundo de todos os males...
Aposto que Cecilia seria uma fadinha linda. Graciosa. Mas não houve a chance de testar. Minha pequena e medrosa Cecília não precisou mais do balanço... Se cansou de esperar até crescer e criou asas cedo demais...


Texto escrito por mim em 2010 e editado hoje.

E do mundo perdido da MPB: Tiê

Hey pessoas! Tudo bem? Espero que sim...
            Antes de ir ao que interessa, comecei a ler Cinquenta Tons de Cinza hoje... Logo logo teremos resenha! Podem comemorar, eu deixo!

            Enfim, vamos à que viemos!

            Vim falar pra vocês de uma menina, ou melhor, mulher, maravilhosa. Talvez vocês não a conheçam, mas com certeza já ouviram alguma musica dela vez ou outra. Dona de uma das vozes mais doces da atual musica brasileira, lhes apresento Tiê Gasparinetti Biral.


A menina com nome de passarinho nascida em março de 1980 em São Paulo agora é cantora, mas já foi modelo, atuou em um comercial, cursou relações publicas e inclusive já foi dona de um Café. Teve seu primeiro álbum (Sweet Jardim) lançado em 2009 com a colaboração de muitos músicos independentes de Sampa e até de Toquinho! Olha que digníssima!


27 agosto 2012

[Resenha] A Culpa é das Estrelas



            “Alguns infinitos são maiores que outros”

Nome oficial: The Fault in Our Stars
Editora: Intrínseca
Autor: John Green
Sinopse: Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante, o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico.
Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas. Um livro sobre a alegria e a tragédia que é viver.

Sublime, encantador, sutil, brutal e filosófico.

25 agosto 2012

Escrevendo entrelinhas

Bem Vindos!


Hey! Você ai? Tudo bem?
Espero que sim, pois eu vou indo bem feliz com essa ideia do blog... Pretendo por aqui os sentimentos do mundo (não os de Drummond – ok, talvez até os dele), mas os do meu mundo...


Do meu mundo de livros, filmes, músicas, fotografias e coisinhas. Pode ser que às vezes apareçam receitas, notícias, tutoriais ou monólogos, mas faz parte... É a inconstância...
Aqui em casa dizem que o primeiro passo é o mais difícil de ser dado. Se for verdade, podem passar aqui com freqüência, porque vou estar por perto.
Logo logo as páginas vão estar devidamente arrumadas e você poderá ter acesso a todas as funções do Contando Entrelinhas, que ainda está em processo de adaptação. Quando estiver pronto você vai poder saber mais sobre mim (ui, que lindo!) e ter acesso a todas as tags e redes sociais, tanto minhas quanto do blog (:
Que bom que deu uma passadinha aqui! Deixe sua opinião, sugestão, elogio ou crítica nos comentários. Espero que tenham gostado e voltem a passear por aqui...
Muitos beijinhos e até breve